2 de abril de 2010

Evolução

EVOLUÇÃO

O que seria de nós se não nascêssemos com ela impregnada em nós?
Por causa dela vivemos situações diversas: Pessoal; Afetiva; Profissional; Familiar...
O segredo não é ficar livre destas situações desagradáveis e sim, mergulhar nelas, senti-las, em todas as suas dimensões, usufruir delas ao máximo e criar estratégias de crescimento e EVOLUÇÃO.
Estamos aqui para evoluirmos, para aprendermos. Para isso é preciso desenvolver uma capacidade de auto avaliação, percepção e a partir daí, AGIR.
Inicialmente a ação é INTUITIVA, como uma criança que brinca pela 1ª vez com sua bola, explorando seu brinquedo e se maravilhando com seu bate e volta descoordenado. Aos poucos percebe que não vale somente agir, mas agir com estratégia. E, novamente, como a criança, descobre que pode criar brincadeiras incríveis e infinitas, sozinha, com o outro e como os outros. É fascinante!!
E as relações afetivas, como se comporta neste terreno evolutivo? Relacionamos socialmente e afetivamente com o mesmo objetivo evolutivo. Aqueles que incomodam são rechaçados.
Na verdade, não deveria ser assim, pois eles apontam as áreas frágeis. E aí o que acontece? Não gostamos e acabamos nos esquivando e buscando o conforto, a cumplicidade. A diversidade de idéias é que amplia a existência, que fornece elementos preciosos de evolução, que dá o suporte que nos fará mais fortes.
As relações afetivas, especificamente, o CASAMENTO, proporciona uma vivência rica de experiências, ora agradáveis, ora não. É rica, pois possui uma rede de relações íntimas que nos atravessa de forma perpendicular e ao mesmo tempo linear, causando sensações de cumplicidade, de alegria, de decepções...
Na sua forma perpendicular é a História já vivida, que viaja na História mítica, apresentando suas raízes, apontando o potencial e as dificuldades, dívidas e heranças a serem resgatadas.
Na forma linear trata-se da estória construída hoje, que nos remete ao que fomos, de que forma fomos e o quanto precisamos fazer para alcançar o que queremos.
Transitar de relacionamento em relacionamento, é uma forma de buscar completude e satisfação, mas corre-se o risco de cair na mesma rede. É importante buscarmos o caminho interno da reflexão, do conhecimento sobre nós e sobre nossa estória.
Marilene Barbosa Dias Meireles
Psicóloga

Um comentário:

Unknown disse...

O seu blog continua maravilhoso!
Tomara que ele seja um sucesso!
Beijos
Vevê